Arquivo de Catástrofe - Gente Seguradora https://genteseguradora.com.br/tag/catastrofe/ 53 anos de gente para gente Thu, 01 Aug 2024 20:04:30 +0000 pt-BR hourly 1 https://genteseguradora.com.br/wp-content/uploads/2024/05/cropped-cropped-favicon-1-32x32.webp Arquivo de Catástrofe - Gente Seguradora https://genteseguradora.com.br/tag/catastrofe/ 32 32 Solicitação de indenizações de seguros no Rio Grande do Sul já superam R$ 5,6 bilhões https://genteseguradora.com.br/solicitacao-de-indenizacoes-de-seguros-no-rio-grande-do-sul-ja-superam-r-56-bilhoes/ https://genteseguradora.com.br/solicitacao-de-indenizacoes-de-seguros-no-rio-grande-do-sul-ja-superam-r-56-bilhoes/#respond Thu, 01 Aug 2024 20:04:30 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=31549 Assista a breve análise de Dyogo Oliveira, presidente de CNseg, sobre as indenizações

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O volume total de pedidos de indenizações de seguros relacionados à enchente no Rio Grande do Sul cresceu mais de 43% entre 18 de junho e 31 de julho. O terceiro levantamento elaborado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) junto às suas associadas mostra que os pedidos de indenizações dos clientes junto às seguradoras alcançaram R$ 5,6 bilhões, valor R$1,71 bilhão a mais do que o divulgado em 19 de junho, quando os registros somaram R$ 3,885 bilhões.

Para o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, apesar do importante crescimento, os números mostram uma desaceleração nas solicitações dos anúncios de sinistros, o que indica que os dados estão perto do valor final. “Os pedidos seguem em alta, mas houve desaceleração no crescimento. Para os próximos meses, é possível que tenhamos crescimento apenas nos pedidos de Grandes Riscos, já que requerem processos de avaliação de perdas mais demorados, que envolvem vistorias minuciosas”, afirma.

Os dados referentes às solicitações de pagamento de seguros automóvel e agrícola em julho tiveram uma leve redução frente aos números anunciados em junho. Isso é resultado de ajustes nos dados repassados pelas seguradoras, já que o levantamento é referente aos avisos de sinistros e não de pagamentos efetivados.

Em quantidade, as seguradoras registraram 57.045 avisos de sinistro desde o início de maio.

As solicitações definidas como Outros (Empresarial, Transporte, Riscos Diversos e Riscos de Engenharia) foram as que registraram maior crescimento (65,3%). Foram 7.133 pedidos de indenizações, somando R$ 817,9 milhões.

Já em termos absolutos, Grandes Riscos aumentou em quase R$ 1,5 bilhão de um mês para outro, alcançando pagamentos superiores a R$ 2,8 bilhões, sendo até agora o que registrou o maior volume de indenizações. Já são 821 sinistros avisados.

Rio Grande do Sul- Indenizações Avisadas

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O maior sinistro ambiental brasileiro https://genteseguradora.com.br/o-maior-sinistro-ambiental-brasileiro/ https://genteseguradora.com.br/o-maior-sinistro-ambiental-brasileiro/#respond Sat, 08 Jun 2024 22:30:53 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=31272 Companhias de seguros receberam mais de 1,7 bilhão de reais em reclamações decorrentes dos eventos que se abateram sobre o Rio Grande do Sul; seguros de automóveis, patrimoniais, habitacionais e rurais são os mais acionados

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Segundo a CNSEG (Confederação Nacional das Seguradoras), até a semana passada, as companhias de seguros haviam recebido mais de 1,7 bilhão de reais em reclamações decorrentes dos eventos que se abateram sobre o Rio Grande do Sul. Esse número já cresceu, mas ainda está longe de chegar perto do total das indenizações que as seguradoras vão pagar em função dos danos sofridos pelo estado gaúcho.

Ainda falta muito para se ter uma ideia exata do tamanho da destruição, mas, com certeza, independentemente de ainda ser cedo para se falar em valores, se trata do maior sinistro ambiental da história do Brasil e um dos grandes na história do seguro no mundo.

Se antes de se começar a quantificar as perdas, porque boa parte do estado ainda não oferece condições mínimas para se fazer isso, o valor reclamado já se aproxima de 400 milhões de dólares, quando os prejuízos forem efetivamente quantificados, estaremos falando de uma ordem de grandeza muito maior, provavelmente acima da casa do bilhão de dólares.
Se é verdade que os prejuízos totais devem ultrapassar os 200 bilhões de reais, ou 40 bilhões de dólares, número muito maior do que as indenizações de seguros, é preciso lembrar que boa parte dos imóveis atingidos, apesar de segurados, não tem garantia para danos causados pela água e desmoronamento, os dois eventos que mais causaram danos ao patrimônio imobiliário.

Entre os diferentes seguros comercializados no Rio Grande do Sul, os que serão mais acionados, em função dos danos diretos e indiretos causados pelas tempestades, são os seguros de automóveis, patrimoniais, habitacionais e rurais.

O seguro de auto tem garantia para danos causados pela água na cobertura compreensiva, que é a mais contratada. De acordo com seguradores com exposição ao risco, a maioria das indenizações, ao contrário do que acontecia no passado, será para perdas totais, ou seja, serão pagas de acordo com os valores máximos previstos nas apólices.

O seguro habitacional é o seguro que garante os imóveis residenciais financiados e é um seguro com cobertura compreensiva para o prédio. Então, ainda que os conteúdos não sejam indenizados, as construções que colapsaram ou sofreram danos serão pagas pelas seguradoras.

Os seguros patrimoniais para grandes riscos são apólices desenhadas de acordo com as diferentes necessidades dos segurados. Assim, boa parte dessas apólices pagará indenizações, inclusive para lucros cessantes. E o seguro rural, ainda que a maior parte da safra tenha sido colhida, também será impactado pelos danos causados especialmente às lavouras.

Onde a coisa complica é nos seguros residenciais e empresariais para pequenas e médias empresas. Ainda que tenham a garantia básica, a maioria não tem cobertura para enchente e desmoronamento, mas mesmo aí, com certeza, as seguradoras indenizarão um bom valor.

Não seria exagero dizer que um percentual expressivo dos prejuízos do Rio Grande do Sul será suportado pelas seguradoras. E será um valor alto para elas, ainda mais se pensarmos que estamos falando de perdas de 200 bilhões de reais e o Brasil é um país com baixa contratação de seguros.

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RS: Seguro e tragédia, por que não pensamos nisso antes? https://genteseguradora.com.br/rs-seguro-e-tragedia-por-que-nao-pensamos-nisso-antes/ https://genteseguradora.com.br/rs-seguro-e-tragedia-por-que-nao-pensamos-nisso-antes/#respond Sun, 02 Jun 2024 22:41:24 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=31222 O que é elogiável é a assistência que corretores e seguradores estão dando em ajuda humanitária

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A palavra é descritiva, geralmente descreve o passado, o presente e tenta prever o futuro. Nos dois primeiros termos ela é morta, justamente porque descreve o que existe, o que aconteceu, o que a mente já imaginou ou o que acontecerá; por exemplo: o homem está sentado na cadeira de balanço e não está trabalhando agora. Portanto, as palavras descreveram uma cena que podemos visualizar.

No evento da tragédia no RS, como fato consumado, apenas observamos a descrição do que ocorreu por aqui. O nosso mote como um todo, não se preocupou com a previsão de ocorrências dessa natureza, na medida que uma tragédia pode ser considerada em um mercado de seguros.

Não é por menos, a rogo informar, que no ano passado as seguradoras experimentaram essa mudança climática no mesmo RS, a tragédia deste ano pegou todos de calças curtas, ou melhor: sem guarda-chuvas?

E a nossa profissão também? Será que dentro do prazo gigante que antecedeu a terrível tragédia do RS, talvez, pouco ou nada falamos sobre como incentivaríamos as seguradoras a mudar a filosofia da área, nenhuma ou pouca cobertura de enchentes e afins? Então, hoje apenas descrevemos o que aconteceu ou o que poderá acontecer no futuro?

O que deveríamos ter feito?

Primeiro: deveríamos ter aprendido com casos semelhantes de clima no mundo e no mercado de seguros estrangeiros?

Segundo: deveríamos ter falado sobre isso em palcos, palestras, congressos, encontros nacionais e regionais, demonstrando efetivamente a questão antes do acontecimento?

Terceiro: deveríamos ter nos reunido com o governo para inculcar o perigo sobre o bem estar dos brasileiros, com estudos de casos e estatística básica, fato que muito teria contribuído com uma “prevenção” de danos ou com a “reconstrução” da vida das pessoas no RS?

Quarto: os corretores de seguros deveriam ter se reunido com as seguradoras para efetivamente montar um Plano de Ação e transformado essa tragédia em um ambiente de trabalho anterior que trouxesse resultados positivos ao povo gaúcho. Exemplo: lutamos e as seguradoras criaram cobertura e os corretores fecharam os negócios que na tragédia socorreria o segurado gaúcho? Isso aconteceu? E por que não aconteceu? Os segurados estarão amparados?

Quinto: os corretores de seguros deveriam ter demonstrado aos próprios corretores de seguros a necessidade e o ensino da necessidade de contratação de cobertura para enchentes e afins? Observe, por exemplo, a cidade de Porto Alegre, que em anos anteriores, em qualquer chuva mais forte, deixava alagada a parte de uma cidade como a capital do estado. Então, há quanto tempo o povo de Porto Alegre clama por uma cobertura de cheias d’água?

Sexto: A Educação securitária deveria ter atuado mais fortemente nesta questão?

Sétimo: Não adianta nada nós chorarmos águas passadas ou empossadas até o teto das casas das pessoas? Quando as águas baixarem, não vai existir indenização? E isso me abala muito fortemente. No momento que eu, simplesmente o culpado disso tudo, arrisco informar que deveria ter agido diferentemente, quanto a questão da previsibilidade, talvez outros também entendam que uma parte da responsabilidade recaia sobre eles. E que bom se isso acontecesse. Afinal, somente eu?

A verdade é que nós devemos aprender com as tragédias e fazer uma mea culpa de responsabilidade. Agora, neste momento, não podemos ser considerados heróis. Aliás, ninguém! E não é uma questão de governo. Gente do céu – como dizem certos amigos, vamos aprender a ensinar e demonstrar a realidade de que poderíamos prever isso antes?

Os corretores de seguros são assessores dos segurados. Infelizmente, quando apresentam que “não teve cobertura” em uma apólice, sem que o cliente tenha noção de que isso não teria cobertura, pois o consumidor de seguros é neófito nos termos dos seguros e maior motivo da existência dos intermediadores, será que nós deveríamos repensar o assessoramento? E os corretores, que deveriam ter alertado os colegas corretores de seguros sobre isso e não fizeram, deveriam também repensar sua necessidade de existência? Todavia, termos descritivos e posteriores aos fatos não servem para nada!

E as seguradoras são nossas parceiras comerciais. Elas também devem repensar a tragédia no termo de obter produto e aceitação, com precificação coerente e expansão com a massificação. Simplesmente porque acredito no papel das seguradoras e sei que sempre buscam aperfeiçoar seus produtos!

Enfim, ninguém pode arrogar discursar em prol de pretéritos ocasionais. Repetindo: ninguém é super-herói nesta tragédia. E tudo o que se disser sobre a tragédia é passado, sem vida ou descritivo, sem trazer benefício algum além da desculpa. Vamos ser razoáveis nesta questão, porque as lágrimas neste estado do RS são incontáveis e a dor é gigante! Desta forma, apesar de – novamente – palavra descritiva, talvez não tenhamos feito o tema quanto ao futuro. Por isso, agora, não venha me dizer que não sabíamos que isso poderia acontecer. “Poderia” significa incerteza, campo de nossa atuação.

Em tempo: o que é elogiável é a assistência que corretores e seguradores estão dando em ajuda humanitária. Alguns corretores têm a alma ligada à tragédia. E casos de ajuda das seguradoras discorrem todos os dias em nosso meio e apenas consigo agradecer. Nisso, o pedido de uma bênção especial sobre cada indivíduo que se preocupa com o semelhante afligido pelo desastre natural. Porém, a questão aqui é outra, com a minha opinião como base, com muito respeito e abraços a todos que se incluírem neste mesmo pensamento de que faltou alguma coisa além do que fizemos.

Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros

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Seguradoras já registraram R$1,7 bilhão em indenizações previstas no Rio Grande do Sul https://genteseguradora.com.br/seguradoras-ja-registraram-r17-bilhao-em-indenizacoes-previstas-no-rio-grande-do-sul/ https://genteseguradora.com.br/seguradoras-ja-registraram-r17-bilhao-em-indenizacoes-previstas-no-rio-grande-do-sul/#respond Sun, 02 Jun 2024 22:07:55 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=31211 População atingida já registrou 23.441 avisos de sinistros; maioria das solicitações de indenizações ainda não foi reportada pelos clientes às seguradoras

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As seguradoras já começam a registrar as primeiras indenizações relacionadas às enchentes e inundações nas cidades do Rio Grande do Sul. Levantamento feito pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) junto às suas 140 associadas, entre 28 de abril e 22 de maio de 2024, aponta que a população atingida já registrou 23.441 avisos de sinistros, somando R$1,673 bilhão em indenizações que serão pagas aos clientes.

Para o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, os números ainda são preliminares. “A maioria das solicitações de indenizações ainda não foi reportada pelos clientes às seguradoras. Os clientes residenciais, de automóveis, de propriedades agrícolas ou corporativas ainda estão contabilizando suas perdas e não acionaram suas seguradoras. Por isso, qualquer estimativa neste momento sobre o impacto nos danos patrimoniais é precipitada.”

Os produtos que registraram as maiores procuras por indenização nas seguradoras foram o Residencial e o Habitacional, que juntos somaram 11.396 sinistros e cerca de R$240 milhões em pagamentos previstos. Com 8.216 registros, o seguro Automóvel aparece em segundo lugar, superando os R$557 milhões; e, na terceira posição do ranking, está o seguro Agrícola totalizando 993 registros e R$47 milhões em indenizações aos produtores agrícolas.

Na sequência, aparece o seguro contra grandes riscos (386 sinistros), atingindo cerca de R$510 milhões em indenizações. Os Grandes Riscos são seguros corporativos que incluem empreendimentos de infraestrutura. Uma estrada concedida à iniciativa privada, um complexo industrial ou uma grande unidade fabril se enquadram nesta categoria, pois o valor do seguro supera R$15 milhões. Os valores abaixo deste patamar se enquadram como empresariais.

Por fim, os demais seguros, como o Empresarial, Transporte, Riscos Diversos e Riscos de Engenharia, registraram 2.450 avisos de sinistros, e totalizam pouco mais de R$322 milhões de indenizações a serem feitas.

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Catástrofe é maior sinistro da história do mercado de seguros no Brasil https://genteseguradora.com.br/catastrofe-e-maior-sinistro-da-historia-do-mercado-de-seguros-no-brasil/ https://genteseguradora.com.br/catastrofe-e-maior-sinistro-da-historia-do-mercado-de-seguros-no-brasil/#respond Sun, 26 May 2024 23:38:26 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=31200 Avisos de sinistros às seguradoras já ultrapassam R$ 1,67 bilhão e ainda estão muito distantes de representar a real dimensão dos prejuízos da catástrofe

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Empresas de seguro que atuam no Rio Grande do Sul já receberam 23.441 comunicados de acidentes decorrentes dos efeitos adversos dos temporais que atingem o estado desde o fim de abril. Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), somados, os avisos de sinistros já ultrapassam a casa dos R$ 1,67 bilhão a serem pagos em indenizações, mas ainda estão muito distantes de representar a real dimensão dos prejuízos da catástrofe.

“Neste momento, uma parte muito grande dos segurados sequer avisou os sinistros ocorridos. Sequer entraram com os pedidos de indenização. Isso é natural, porque as pessoas estão cuidando de questões muito mais prementes. Cuidando de suas sobrevivências e de salvar seus bens. Muitas pessoas vão deixar para fazer as notificações assim que as coisas se acalmarem mais”, disse o presidente da entidade, Dyogo Oliveira.

Para Oliveira, dada a extensão da área atingida e o fato de áreas densamente povoadas terem sido afetadas, esse será, provavelmente, o maior conjunto de indenizações já pago pelo setor segurador no Brasil em consequência de um único evento, superando o rompimento da barragem de Brumadinho (MG), da mineradora Vale, em 2019.

“E as seguradoras já vêm adotando procedimentos muito rapidamente para pagar os sinistros mais simples. Muitas seguradoras já estão pagando as primeiras indenizações e temos notícias de que, em média, há pagamentos sendo feitos em até 48 horas, com processos simplificados, inclusive dispensando vistorias e auditorias”, assegurou Oliveira.

Conforme os dados fornecidos por 140 seguradoras associadas à Cnseg, o maior número de avisos de sinistro registrados entre 28 de abril e 22 de maio vem de clientes residenciais/habitacionais, totalizando 11.396 comunicados, o equivalente a cerca de R$ 240 milhões em pagamentos previstos. Em seguida vêm os contratantes de seguro automotivo, com 8.216 registros ou cerca de R$ 557 milhões, e o seguro agrícola, com 993 registros ou R$ 47 milhões.

Seguros como o empresarial, de transporte, riscos diversos e riscos de engenharia resultaram em 2.450 avisos de sinistros, totalizando uma previsão de pagamento de indenizações de pouco mais de R$ 322 milhões. Já os seguros contra grandes riscos, ou seja, seguros corporativos que incluem, entre outros, os empreendimentos de infraestrutura, englobam 386 avisos e atingem cerca de R$ 510 milhões.

“Os grandes riscos são os mais difíceis de avaliar no momento. As estruturas asseguradas estão, na maioria dos casos, alagadas. Só quando as águas baixarem será possível avaliar os danos”, explicou Oliveira, sem dar estimativas do valor total que as empresas seguradoras poderão ter que pagar a seus clientes.

“Não estamos fazendo projeções. Até porque, neste momento, é tecnicamente impossível e indesejável projetar o tamanho do impacto. Qualquer número que seja divulgado é um grande chute e a confederação não pode atuar desta maneira”, disse o presidente CNseg, acrescentando que o risco de o sistema de seguros não dispor de recursos para pagar as indenizações devidas é mínimo.

“Pode haver uma ou outra empresa mais impactada, mas não há esse risco, pois os custos são distribuídos entre todo o sistema, entre um grande número de empresas”, explicou Oliveira.

“Lamentamos tudo o que está acontecendo no Rio Grande do Sul e o setor segurador vem tomando medidas efetivas, demonstrando um comprometimento muito grande com a população do estado. Logo no início, recomendamos às seguradoras que fizessem o adiamento dos vencimentos dos contratos e isso foi feito por todas as empresas, que têm prorrogado [os vencimento] e reforçaram suas equipes, atendendo até mesmo a pessoas que não eram clientes”, disse.

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Enchentes no Rio Grande do Sul: Susep orienta sobre coberturas de seguros que podem ser acionadas pelas vítimas https://genteseguradora.com.br/enchentes-no-rio-grande-do-sul-susep-orienta-sobre-coberturas-de-seguros-que-podem-ser-acionadas-pelas-vitimas/ https://genteseguradora.com.br/enchentes-no-rio-grande-do-sul-susep-orienta-sobre-coberturas-de-seguros-que-podem-ser-acionadas-pelas-vitimas/#respond Tue, 14 May 2024 00:52:16 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=31117 Habitacional, Automóvel, Rural, Transportes, Residencial, Empresarial e Condomínio estão entre os principais seguros que podem ser acionados

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A Superintendência de Seguros Privados (Susep), diante das enchentes causadas pelas fortes chuvas que assolaram o Estado do Rio Grande do Sul nos últimos dias, traz algumas orientações sobre as coberturas de seguros que a população atingida pode acionar junto às seguradoras.

Primeiramente, o consumidor deve verificar nas apólices de seus seguros quais coberturas foram contratadas, bem como a definição de cada uma delas nas condições contratuais do seguro.  Para acessar as condições contratuais, o segurado pode buscar no site da Susep, inserindo na pesquisa o número do processo Susep que aparece na apólice ou proposta.

Além disso, é importante que o segurado entre em contato com a seguradora ou corretor de seguros da apólice para sanar eventuais dúvidas e verificar se o seu seguro cobre os danos causados pelas enchentes.

Os seguros existentes em nome de pessoas físicas podem sem consultados pelo próprio segurado no Sistema de Consulta de Seguros da Susep, por meio da sua conta gov.br.

Caso o consumidor se sinta lesado por alguma seguradora, orientamos que seja feita uma reclamação por meio do site Consumidor.gov.br, plataforma constantemente acompanhada e monitorada pela Susep.

Listamos abaixo os principais seguros que podem conter, a depender do que foi contratado, coberturas que cubram os danos causados pelas enchentes e que podem ser acionados pelos segurados:

Seguro Habitacional: tem por objetivo o pagamento das parcelas de dívida do segurado correspondente ao saldo devedor vincendo na data do sinistro relativa a financiamento para aquisição, reforma ou construção de imóvel, ou a reposição de tal imóvel financiado, na ocorrência de sinistro coberto. Por imposição legal, esse seguro deve obrigatoriamente contemplar pelo menos duas coberturas: a) os danos físicos ao imóvel provenientes de desmoronamento ou ameaça deste, total ou parcial, vendaval, destelhamento e inundação ou alagamento, ainda que decorrente de chuva; e b) morte e invalidez permanente. Todo consumidor que tenha um imóvel financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação obrigatoriamente terá um seguro habitacional contratado.

Seguro de Automóveis: as coberturas de casco no seguro de automóvel podem abranger, de forma isolada ou combinada, diferentes riscos a que esteja sujeito o veículo segurado, podendo incluir alagamentos e inundações.

Seguro Residencial, Condomínio e Empresarial: o Seguro Compreensivo Residencial é destinado a residências individuais, casas e apartamentos, habituais ou de veraneio. O Compreensivo Condomínio, por sua vez, é destinado à edificação ou ao conjunto de edificações, abrangendo todas as unidades autônomas e partes comuns, destinadas a fins residenciais ou não residenciais. Por fim, o Compreensivo Empresarial é destinado a atividades comerciais, industriais ou serviços, ou, ainda, a imóveis não residenciais.

Seguro Rural: possui diferentes coberturas que podem garantir, a depender do que foi contratado, a atividade agrícola e pecuária, o patrimônio do produtor rural, seus produtos, o crédito para comercialização desses produtos, além do seguro de vida dos produtores. Geralmente, as seguradoras definem, em seus planos de seguro, coberturas básicas que devem ser contratadas. Assim, deve o segurado verificar se nas apólices consta a cobertura de eventos como chuva excessiva, alagamento, tromba d´água, ventos fortes, ventos frios etc. Caso as apólices sejam do tipo all risks, em que estão cobertos todos os riscos que não sejam expressamente excluídos, deve o segurado verificar se os eventos acima citados constam ou não da lista de riscos excluídos.

Seguro de Transportes: garante ao segurado uma indenização pelos prejuízos causados aos bens segurados durante o seu transporte em viagens aquaviárias, terrestres e aéreas, em percursos nacionais e internacionais. De forma geral, costumam cobrir sinistros causados por fenômenos da natureza.

Dessa forma, caso você tenha sofrido prejuízos patrimoniais decorrentes das enchentes no Rio Grande do Sul e tenha algum desses seguros, a Susep orienta que o segurado verifique nas condições gerais se eles possuem coberturas para alagamentos e inundações e entre em contato com seu corretor e/ou seguradora em caso de dúvidas.

A Susep informa, ainda, que tem atuado junto às seguradoras, recomendando que elas reforcem os canais de comunicação para atendimento e apoio aos segurados, principalmente quanto aos serviços de assistência e demais coberturas, bem como que envidem esforços para pronta liquidação dos sinistros, com reforço das equipes de regulação e disponibilização de lugares para eventualmente reunir os bens sinistrados, como no caso de automóveis e veículos rurais.

Além disso, a Susep reforçou às seguradoras que é salutar a prorrogação das coberturas dos contratos de seguros de todos os segmentos à população afetada, bem como dos prazos para pagamentos dos prêmios vencidos nesse período, sem prejuízo das coberturas contratadas.

A Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg tem mantido em seu site as ações que estão sendo tomadas por cada seguradora para garantir o melhor atendimento aos seus segurados.

Para melhor orientar a população sobre os seguros que podem ser acionados em face dos danos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, a Susep organizou um webinar com o tema “Os seguros como fator de proteção financeira nas enchentes no Rio Grande do Sul”, durante a 11ª Semana Nacional de Educação Financeira.

O evento será transmitido ao vivo, no dia 17/05, sexta-feira, às 11h, pelo Canal da Susep no YouTube.

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O dinheiro da corrupção voltará para ser usado na reconstrução do Rio Grande do Sul? https://genteseguradora.com.br/o-dinheiro-da-corrupcao-voltara-para-ser-usado-na-reconstrucao-do-rio-grande-do-sul/ https://genteseguradora.com.br/o-dinheiro-da-corrupcao-voltara-para-ser-usado-na-reconstrucao-do-rio-grande-do-sul/#respond Tue, 14 May 2024 00:47:07 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=31114 Estudos da FGV estimam que a economia brasileira perde com a corrupção, todos os anos, de um a quatro por cento do PIB, o equivalente a um valor superior a 30 bilhões de reais

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“Estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de 2009 estimam que economia brasileira perde com a corrupção, todos os anos, de um a quatro por cento do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a um valor superior a 30 bilhões de reais.[6]

No ano seguinte, um estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) apontou que o custo anual da corrupção no país é de 1,38 por cento a 2,3 por cento do PIB.[7] Em 2013, um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que cada um real desviado pela corrupção representa um dano para a economia e para a sociedade de três reais.[8]” Fonte

A FGV imaginou R$ 30.000.000.000,00, mas eu acredito que a corrupção no Brasil não é passível de medição, sendo, na minha opinião, muito maior do que se analisa cientificamente. Porém, começo a pensar no que significaria ter esse volume de dinheiro disponível para as tragédias brasileiras, especialmente a atual: Rio Grande do Sul.

Partindo desse pressuposto, eu quis entender a mente de uma pessoa corrupta. Primeiro, como uma pessoa que acredita em Deus, eu resolvi tentar pensar como uma pessoa sem qualquer crença, para ver se o sentido de uma pessoa se dedicar a corrupção, deveria ter o sentido de que não há um Deus para coibir o pensamento do ser corrupto, e descobri que não, pois não é o fato de acreditar ou não em um ser divino, que faz ele aceitar as vantagens da corrupção. Aliás, tenho muitos conhecidos ateus ou agnósticos, que jamais sucumbiriam à corrupção e possuem uma sensibilidade diante da dor das pessoas, que eu ouso dizer que haverá muitos descrentes no próprio céu desse Deus.

Então, se não é a crença de uma pessoa que faz ela ser corrupta, o que deveria ser? A pergunta, como todos já sabem, não é fácil de se responder. Mas a resposta que eu encontro neste momento diz respeito ao caráter da pessoa corrupta, sendo religiosa ou não, com aparência de piedade ou não.

Neste pensamento, voltei minha imaginação hoje para este título que expus. E se os corruptos devolvessem o dinheiro que lhes sobrou, para atender as emergências de milhões de pessoas e animais, que hoje estão destruídos por uma tragédia, que em poucos dias destruiu suas vidas? Foi neste ponto, que pensei em uma oração ao Deus, assim:

Senhor, piedade! As coisas estão acontecendo de uma maneira tão trágica aqui no RS, que está apavorando o mundo inteiro. Não há mais alegria. E, sinceramente, muitas pessoas, que nem pensavam em ti no passado, se encontram Te cobrando, com a pergunta: por que ó Deus permites isto tudo acontecer? Na mentalidade deles, Tu respondes por cada mal que acontece na humanidade, especialmente pela morte de pessoas e animais. E, por não conhecerem a história do Grande Conflito, não conseguem entender sobre a queda da humanidade.

Ref: LEIA A HISTÓRIA DO GRANDE CONFLITO, AQUI

Eu sei que todo ser humano é mau e isso me inclui. Não há bons, mas menos ruins. Não há santos, mas todos somos pecadores. Porém, R$ bilhões são desviados. Observe que esse dinheiro desviado está em poucas contas, em comparação a necessidade das pessoas. Esse dinheiro ilegal foi usado para o luxo pessoal, para o engrandecimento e as festas regadas a comidas, bebidas, diversões e orgias. Sim, o corrupto recebe o dinheiro e repassa uma parte, que agrega mais pessoas ao esquema. Elas desfalcam o Estado, as empresas, os profissionais autônomos e a população, que governa um povo, e muitas vezes ainda vão na igreja para serem cumprimentados como homens bons, santos ou quase deuses. Será, Senhor, que ainda Te calas, diante dos verdadeiros culpados pela falta de auxílio às pessoas no Rio Grande do Sul e no restante do mundo?

Eu imagino o que eles fizeram com o dinheiro. Eu até narrei um pouco disso antes. Sim, mas se eu for ampliar, eu vejo as mãos apertando outras mãos em contratos, que serão totalmente honrados os acordos corruptos, sem se precisar de reconhecimento de firma em cartório. Primeiro, eles cercam o governo e depois executam suas causas através das Leis. Eles são pessoas geniais, com inteligência fora do comum e expertos na arte de fazer-se enriquecer, através da corrupção.

Meu Deus, quando essas pessoas serão punidas? Quando essas pessoas deixarão de saquear o Estado e as pessoas? Ainda mais, quando vejo um cavalo ficar quatro dias em cima de um telhado, por causa do escoamento das águas, sim, eu fico enojado. E quando eu vejo uma criança discursar sobre a última vez que viu sua mãe, antes de submergir e ainda nem pensar em seu futuro, fico querendo que Tua justiça vindoura aconteça no presente. Sim, Pai, tira de mim este pensamento, de querer fazer justiça com meus próprios talentos. Sim, Pai, perdão, por querer tomar para mim este ato que é Teu.

Mas, o que fazer? Esperar que estes riam de Ti e de nós, também? Eles continuarão a invadir os congressos deste mundo? Eles continuarão a cooptar pessoas para sua causa corrupta? Eles continuarão a colocar laranjas corruptas em seus laranjais, para nunca serem descobertos? Eles continuarão a guardar dispositivos de armazenamento cheios de criptomoedas? Eles continuarão a massacrar os povos, as indústrias e as profissões? Eles ainda continuarão a massacrar seus inimigos e ainda serão honrados como semi-deuses? Explica-me, Senhor, esta Tua paciência, já que é impossível Tu não existires?

Eu trabalho em um mercado multimilionário e NÃO SEI SE POR AQUI HÁ CORRUPÇÃO; simplesmente não sei! Imagino até que possa haver, mas não sei onde procurar isso e não consigo apontar para qualquer pessoa; mesmo porque, eu também, por óbvio, não falaria sobre isso. Mas o que eu sei é que não haveria mais roubos, se não houvesse quem comprasse o produto do crime. Então, não haveria corrupção, na mesma lógica, se não houvesse quem corrompesse e quem fosse corrompido. E isto não é visto por ninguém. Sim, a corrupção mata até mesmo a mente de quem está fazendo o bem para a humanidade.

Sim, eu oro para que Deus me faça enxergar se eu não sou essa pessoa. De novo, sim, eu faço uma prece para saber se eu mesmo não deixei o corrupto atual, por algum benefício ou por alguma honra recebida. Mais, eu compreendo que a máquina que move os corruptos também quer cooptar as pessoas que se sentem incorruptíveis. Verdadeiramente, não haveria corrupção sem corrompidos.

O corrompido recebe benefícios, que podem ser: dinheiro na conta, nas mãos ou em cripto-ativos. O corrompido também pode se corromper para receber títulos de grandeza. E o corrompido se vicia nisto. Aliás, o corrompido odeia sentir que é um corrupto, mas a própria mente não lhe nega essa dor e esse juízo.

Enfim, meu Deus, eu sonhei e orei que os corruptos devolvessem o fruto da corrupção. Sim, eu orei, mas eu sei que isso não vai acontecer da maneira que coloquei no título, porque também independe de Ti. O corrupto até poderá ler este texto, talvez até pense um pouquinho na miséria do povo. Entendo que até ele possa comprar milhares de cestas básicas, ou até mesmo abrir uma campanha inteligente e bem-vinda ao povo gaúcho, mas não vai deixar de ser corrupto, e nem mesmo devolver com juros o dinheiro que roubou da população. Aliás, talvez, ele até peça perdão a ti em oculto ou no culto, para amenizar o Teu Juízo; ou mesmo se sentirem perdoados, esquecendo-se que Tu não perdoas isso sem arrependimento, e sem a devolução daquilo que conserva a conta do roubo na conta do corrupto. Portanto, há uma Graça ainda para o corrupto, mas de Deus e de Seu juízo não se zomba!

Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros

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O Rio Grande do Sul afundou e o drama vai ser maior quando ele aparecer depois das águas https://genteseguradora.com.br/o-rio-grande-do-sul-afundou-e-o-drama-vai-ser-maior-quando-ele-aparecer-depois-das-aguas/ https://genteseguradora.com.br/o-rio-grande-do-sul-afundou-e-o-drama-vai-ser-maior-quando-ele-aparecer-depois-das-aguas/#comments Sun, 12 May 2024 20:47:23 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=31097 No Rio Grande do Sul vai levar muitos anos para se reconstruir, porém, no território japonês, em lugares e cenas incríveis de destruição, com barcos em cima dos prédios, tsunamis destruindo tudo em volta, em menos de um mês tudo estava reconstruído

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Ainda não tinha visto tanta solidariedade por parte das seguradoras. E o seguro é uma das maiores necessidades existentes no mundo. Forçosamente, reconheço que todos os governos falharam em longa data. Portanto, não se culpa um deles isoladamente, mas a história dos governos não condiz com a reconstrução perante a tragédia.

Porém, a ação das seguradoras não é somente com o povo gaúcho, mas com os corretores deste rincão. Muitos de nós ficamos embaixo da água. Outros tantos, sem energia e sem poder transmitir propostas. E mais, companhias ligando para os corretores perguntando seu estado e sua necessidade diante do que a questão climática fez no Rio Grande do Sul.

Falta de tudo. O Estado produtor de alimentos ficou à míngua. E os cidadãos estão revoltados. A pobreza impera entre os mais necessitados. E milhões de pessoas perderam quase tudo o que conseguiram na vida. Não é incomum animais nos telhados e ilhados.

Mas o pior não é isso, o Rio Grande do Sul afundou, mas ainda não é o pior que aconteceu, pois um grande problema será quando o restante da tragédia aparecer no fundo ou quando a água baixar. Sinceramente, ninguém vai querer ver, porque haverá muito choro e estômagos embrulhados.

O Brasil sempre foi um país despreparado. Brumadinho, morros do Rio do Janeiro, desastres da natureza em todos os cantos. Em Santa Catarina, vez ou outra os estragos aparecem. E o que falta? O escasso dinheiro para reconstrução e contingenciamento. E onde está este dinheiro público, no país campeão de arrecadação de impostos?

Acredite, é justamente neste ponto que vem a minha indignação: a corrupção ceifou a vida de muita gente. Cada centavo levado dos cofres públicos. Cada ação que desembocou em corrupção. Cada pessoa que se tornou rica em função de sua esperteza. Cada golpe dado em cada cidadão brasileiro e isso não tem a ver com o lado da política que escolheu para torcer, mas diz respeito ao caráter. O dinheiro fácil tirado dos cofres públicos deveriam estar reservados. Em todos os cantos e em todos os lugares o volume de dinheiro fez, faz e fará falta. Agora, neste instante, com um clima horrível, mas diferente das tragédias, por exemplo, do Japão, que foram muito maiores.

Vamos ser francos, aqui o Rio Grande do Sul vai levar muitos anos para se reconstruir. Porém, no território japonês, em lugares e cenas incríveis de destruição, com barcos em cima dos prédios, tsunamis destruindo tudo em volta, em menos de um mês tudo estava reconstruído.

Qual é a diferença entre estes dois países? Não sei, quero aprender, mas certamente tem tudo relacionado a prevenção e reservas para qualquer tragédia. E é isso que fica, aqui no Rio Grande do Sul, especialmente sua capital e cidades que circunvizinham ; nas cidades baixas, e em todas as localidades, o que resta é o desespero.

ARMANDO LUÍS FRANCISCO
Jornalista e Corretor de Seguros

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Maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul https://genteseguradora.com.br/maior-catastrofe-climatica-do-rio-grande-do-sul/ https://genteseguradora.com.br/maior-catastrofe-climatica-do-rio-grande-do-sul/#respond Tue, 07 May 2024 02:19:31 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=30961 Acompanhe as imagens da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul e das ações urgentes a serem tomadas

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